Os decretos emitidos pelo GDF não são claros sobre o que deve acontecer nos condomínios, o que deve ser “fechado” e o que deve continuar “aberto”. Diante dessa situação, os síndicos estão confusos e muitas vezes acabam cedendo diante da pressão dos moradores.

As academias são um bom exemplo disso, para o comércio está proibido a abertura e continuidade das atividades, já nos condomínios teve quem fechou e quem manteve funcionando.

Na opinião do diretor da Âncora, Nicson Vangel, as áreas comuns não devem ser abertas, uma vez que os locais são pontos de grande fluxo de pessoas.

“o condomínio é uma área privada, um local fechado e portanto os decretos do GDF não tem nenhuma referência direta a fechar”. “Por isso, os moradores têm pressionado essa reabertura”,

A Âncora tem orientado os síndicos a fazerem uma consulta direta aos moradores para definir os critérios para uso dessas áreas.

Sobre as academias Nicson orienta:

As academias internas dos condomínios não estariam delimitadas no decreto, emitido em 15 de março deste ano, por serem particulares. Os condomínios, no entanto, acataram as medidas por aproximadamente dois meses.

“Ele (decreto nº 40.52) estabelece que as academias comerciais sejam fechadas. E o condomínio, por se tratar de uma área privada, o decreto não atingiu. Então muitos deles estão abrindo as academias dessa maneira, por agendamento também”.

“Ainda assim eu vejo como um risco, porque a limitação das pessoas diminui, mas não exclui totalmente o perigo.”

Veja mais nos sites que noticiaram sobre esse tema e contaram com a participação da Âncora:

Sindiconet